Novos casos de febre maculosa geram uma preocupação extra e deixam o Ministério da Saúde em estado de alerta. As áreas de ocorrência são constantemente monitoradas em uma ação preventiva. Entretanto, a preocupação crescente se deve a confirmação de que áreas silenciosas podem entrar para a lista de ocorrências de contágio.
Você sabe por que é importante ficar atento às informações relativas aos laudos de febre maculosa? Descubra por que todos deveriam se manter informados sobre esse risco epidemiológico! Continue com a leitura!
Quais são os sinais e sintomas que levam ao laudo de febre maculosa?
Toda ocorrência de laudo positivo de febre maculosa e óbitos causados pela doença geram um temor geral compreensível. A febre maculosa é razão de óbitos inesperados e o tempo de intervenção para evitar o desfecho fatal é limitado.
O contágio se dá pela picada do carrapato-estrela infectado com Rickettsia rickettsii. Isso ocorre quando o carrapato permanece preso a pele do hospedeiro por tempo aproximado de 4 a 6 horas.
Os sintomas podem despertar suspeitas de várias doenças: dengue, leptospirose, Zika Vírus, Chikungunya, enteroviroses, parvovirose, salmonelose, micoplasma, clamídia, sífilis e outras.
Uma peculiaridade são as manchas que atingem a palma das mãos e planta dos pés, nos casos da febre maculosa! Isso deve despertar atenção. Uma avaliação criteriosa é crucial, o médico precisa considerar a hipótese para fazer as perguntas e obter as respostas certas.
Os sintomas podem aparecer entre o segundo dia e até duas semanas após a picada. Em geral incluem: febre alta, dores de cabeça e no corpo, região dos olhos, enjoo, diarreia e inapetência. É um quadro de acometimento global intenso gerando dores musculares e articulares, além de fotossensibilidade.
As complicações tornam-se preocupantes quando fígado e rins são atingidos, gerando hemorragia e comprometimento das funções renais. A demora no diagnóstico pode ser fatal para a vítima, razão pela qual se deve prevenir o contágio.
Prevenção e controle para evitar a febre maculosa
Estudos e mapeamentos de possíveis áreas de infestação são uma preocupação da Vigilância Sanitária. O controle dos vetores de transmissão é complexo, entretanto há esforços conjuntos dos órgãos ambientais e da saúde nesse sentido.
É importante estar atento às ações, recomendações e emissões de alerta de áreas contaminadas.
Sinais de risco a observar:
· Aumento da infestação do carrapato entre os meses de abril e outubro;
· Alterações ambientais;
· Dinâmica da população do carrapato, afetada por alterações climáticas
· Capivaras em grande número nos parques e áreas periurbanas.
A capivara é o animal principal no qual foi encontrado o carrapato estrela. Todavia, cavalos e bois, ou seja, animais de grande porte e de convívio humano, podem ser hospedeiros em potencial.
A intervenção humana negligente e a destruição de matas ciliares têm sido fator de desequilíbrio ambiental determinante nesse caso. As dimensões territoriais do nosso país são um desafio à manutenção de um ecossistema em estado de equilíbrio.
Os problemas exigem políticas abrangentes e efetivas de gestão ambiental. A participação dos órgãos municipais e estaduais de controle são vitais para atingir um panorama de harmonia a nível nacional.
Ainda perseguimos o ideal de sintonia da Natureza, da fauna e da flora com o meio rural e urbano. Contudo, apenas uma visão realista e consciente nos permitirá aproximar desse ideal em perigo. Espera-se uma conduta mais consciente no manejo e uso do meio para o futuro. E que a mesma seja útil no controle do surgimento de novos casos de febre maculosa e outros problemas.
Que as condições geradas pela ação do homem não nos privem em definitivo do contato com árvores, áreas verdes e outros elementos naturais. A demanda atual desafia a engenharia ambiental, exigindo estudo e planejamento capazes de remediar, antever e prevenir situações de crise. Não se trata de uma ecologia visionária e utópica.
Compreendemos que responsabilidade social é um valor inegociável. Nossa especialidade é prover soluções ambientais que satisfaçam às necessidades presentes e futuras de um mundo em transformação.
O desenvolvimento sustentável deve ser defendido por todos e impacta a sobrevivência do ser humano.
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